No final do século 19 e início do século 20 o território de Rondinha, Ronda Alta e Sarandi era, em grande parte, propriedade de uruguaios (Mailhos, Mauriño Y Lapido). No começo do ano 1919 foi constituída uma Companhia Colonizadora que começou efetivamente a colonização da área, trazendo colonos de origem italiana em sua maioria.

Em 1920 entrou em ação o padre Eugênio Medicheschi, a quem Rondinha muito deve, que era Pároco em Cotipora (Monte Vêneto). Junto com colonos de sua paróquia em busca de terras, veio para Sarandi, onde entrou em contato com a firma colonizadora. Assim chegaram os primeiros moradores fixos. Logo os colonos, muito católicos, ergueram um Capitel em honra de Nossa Senhora do Rosário, o que explica ser Nossa Senhora do Rosário a padroeira de Rondinha.

Os padres que atendiam os colonos vinham de Passo Fundo. Eram padres palotinos, destacando-se o Pe. Carlos, que vinha a cavalo de Passo Fundo, passando por Sarandi. Em 1927 construíram a primeira capela, toda de madeira, como era costume. Foi neste mesmo ano (1927), no dia 28 de dezembro, que foi criada a Paróquia de Sarandi, à qual a capela de Rondinha ficou pertencendo. Já em 1934, por sugestão do Bispo de Santa Maria, Dom Antonio Reis, foi iniciada a construção de nova Igreja, prevendo-se que seria sede de paróquia. De fato, a população crescia e, mesmo não estando ainda pronta a Igreja, em 24 de outubro de 1936 foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, desmembrada da Paróquia Nos Senhora de Lourdes de Sarandi. O primeiro Pároco foi o mesmo Pe. Eugênio Medicheschi, carlista.

A nova Igreja Matriz foi inaugurada em 1937. A dois de fevereiro de 1940 chegava a Águas da Rondinha o padre Alfredo Trinchero, carlista, e assumia como coadjutor.

Em 7 de abril de 1951, com a criação da Diocese de Passo Fundo, Rondinha passou a pertencer a esta Diocese e não mais a Santa Maria. A seis de dezembro de 1951 assumiu o segundo pároco de Rondinha, Pe. Luiz Vigna.

A dois de dezembro de 1964 Rondinha se tomou município autônomo, instalado oficialmente a 28 de março de 1965.

A 3 de outubro de 1971 era inaugurada solenemente a nova Igreja matriz, hoje ainda existente. Muitos méritos teve o pároco, Pe. Francisco Lolatto. A planta é de Emílio Zanon.
Em 1983 foi inaugurada a atual Casa Paroquial, bastante ampla, construída sob a coordenação do padre Ernesto Fabbian.

A região abrangida pela Paróquia de Rondinha, como todos os pequenos municípios constituídos principalmente de minifúndios, sofreu a ação do êxodo rural, fazendo encolher muitas comunidades que dispõem de boas estruturas físicas, mas com uma população cada vez mais reduzida. Isto se reflete na crescente dificuldade de sustentação das estruturas paroquiais.