Neste último domingo, dia 10 de março, a Paróquia São Vicente de Paulo vivenciou o grande momento da Assembleia Paroquial. Dentro das programações dos 50 anos de fundação da Paróquia, a Assembleia contou com a presença das lideranças das Comunidades, Pastorais, Movimentos e Serviços, além de padres, diácono, religiosas e seminaristas que atuam na Paróquia, e ainda a presença do Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Pe. Ari Antonio dos Reis, e do Prof. Dr. Regiano Bregalda, professor da Itepa Faculdades.
Segundo o testemunho das próprias lideranças, uma Assembleia Paroquial (dentro desta modalidade) nunca tinha sido realizada na comunidade paroquial. Geralmente, as lideranças se encontravam ao final de cada ano para apresentar as tarefas realizadas e relatar o que pretendiam ainda realizar. Contudo, sabe-se que uma “assembleia” não é apenas uma “reunião”, mas é a culminância de um processo. Desde a convocação feita pelo Papa Francisco, em outubro de 2021, a Paróquia assumiu este caminho de sinodalidade buscando viver a espiritualidade, a metodologia e o processo de escuta e diálogo, proposto pelo Sínodo, desafiada a ser uma Igreja Comunhão, Participação e Missão!
Após a escolha da referencial e da equipe paroquial do Sínodo, iniciaram-se os passos metodológicos: a formação da equipe e dos escutadores; as escutas ao povo de Deus; a elaboração da síntese paroquial e a participação na síntese Arquidiocesana; a partilha no CPP e a celebração com a comunidade. Todo este percurso foi conduzido ao Conselho Paroquial de Pastoral.
A leitura da Síntese paroquial, num clima de oração junto ao CPP, permitiu que as lideranças assumissem o processo sinodal, que não poderia estagnar nas escutas. O CPP se comprometeu em levar adiante vários aspectos e desafios pastorais advindos das escutas, apontados pela Síntese. Foi assim, que nasceu a inspiração de se elaborar um Plano Paroquial de Pastoral e a realização de uma assembleia para a sua aprovação. Para tanto, junto ao CPP foi realizado um caminho de compreensão acerca do que é uma assembleia, quais os passos, sua metodologia, responsabilidades e estrutura. O CPP definiu a metodologia e, assim, foi realizado um encontro com os referencias das comunidades, Pastorais, Serviços e Movimentos para organizar toda a proposta da assembleia. Uma equipe de coordenação foi escolhida, que passou a conduzir todo o processo da mesma. Da mesma forma que se escutou o Povo de Deus, no Sínodo, foi realizado um segundo momento de escuta, novamente com todas as comunidades, Pastorais e Movimentos. Com base na estrutura dos “quatro pilares” (Pilar da Palavra, Pilar do Pão, Pilar da Caridade e Pilar da Missão), após um momento de oração e ouvindo a Síntese Paroquial do Sínodo, foram sugeridas, debatidas e indicadas, metas, atividades e responsabilidades que, com a assembleia passariam a fazer parte do Plano Paroquial de Pastoral 2024-2025.
Assim, após um ano de escutas e discernimentos, a Paróquia vivenciou a Assembleia! Na parte da manhã, foram apresentadas todas as metas, atividades e responsabilidades do novo Plano Paroquial de Pastoral, bem como as metas que cada comunidade decidiu alcançar para si. À tarde, o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Pe. Ari, contribuiu na reflexão acerca da importância da Assembleia Paroquial dentro da realidade da Paróquia São Vicente, afirmando que o Plano é uma das formas de “respeitar as falas do Povo de Deus, durante o processo do sínodo. É isto que o Povo espera: ser ouvido e valorizado”. Mas também, Pe. Ari provocou os presentes destacando a importância de se colocar em prática aquilo que fora proposto no Plano. Após, o Prof. Regiano, realizou alguns apontamentos teológicos que envolve o ser e agir das lideranças no que tange à execução do Plano. Se a Igreja existe para evangelizar, todos são Igreja e por isso, todos têm esta mesma missão. O Plano revelou que “tem espaço e tarefa para todos”.
Por unanimidade, o Plano Paroquial de Pastoral foi aprovado pelos presentes e será o guia da ação pastoral na Paróquia, uma vez que foi construído em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil e com o 18º Plano Arquidiocesano de Pastoral.
Fonte: ASCOM - Elisabete Gambatto
