12 de outubro, dia em que se celebrou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e da Arquidiocese, foi, também, o dia escolhido pela comunidade do Bairro Dom Rodolfo e Bosque Lucas Araújo para celebrar a abertura da Capela de Pedra – pertencente à paróquia São Judas Tadeu, em Passo Fundo. Em honra à Nossa Senhora Aparecida, a Capela – revestida com 7 mil pedras in natura – demorou 5 anos para ser concluída e contou o esforço, empenho e doação não apenas da comunidade, mas de todos aqueles que, ao longo dos anos, colaboraram com o projeto.
Com um investimento total que chega a quase R$ 183 mil, a Capela teve sua história recomeçada em 2013 quando a comunidade percebeu, em uma construção inacabada, a oportunidade de dar continuidade a um sonho. Cinco anos depois, a capela está aberta para os fiéis. A primeira missa, celebrada, no dia 12, por dom Rodolfo Weber, arcebispo de Passo Fundo, e acompanhada pelo pároco responsável padre Wilton Bento e, também, pelo coordenador de pastoral padre Ivanir Rampon, consagrou o espaço e os símbolos que nele estão. Logo no início da celebração, a comunidade acompanhou a bênção da água que, depois, foi aspergida nas paredes da Capela e, também, na própria comunidade. Ainda, durante a celebração, foi realizada a bênção do altar, da imagem da padroeira e do sacrário.
Em sua fala, dom Rodolfo destacou que o espaço físico deve ser um sinal da presença de Deus. “O espaço devem indicar que há, aqui, uma comunidade católica. A comunidade, por sua vez, é a concretização desse sinal. Quando alguém passar por essa capela, será provocado a pensar em algo”, iniciou. Ele complementou, ainda, trazendo a figura da pedra para a reflexão. “Que bonito uma igreja ser construída com pedras. Tem esse espaço físico, mas tem, também, a pedra viva, que é a comunidade. Somos nós mesmos a igreja plantada no mundo, sinal e testemunho do amor de Deus. Que esse espaço nos ajude a ser como Maria, que nos ajude a entender que a estrutura é, sim, importante, mas a vida do povo é mais. Esse é, portanto, um lugar de valorização da vida”, concluiu.
Sammara Garbelotto
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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