Na última quinta-feira, dia 12 de novembro, estiveram reunidas as coordenações das Pastorais Sociais da Arquidiocese, no Centro de Pastoral, para a avaliação e planejamento para o próximo ano. Participaram os coordenadores e vice-coordenadores da Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Saúde, Pastoral Carcerária, representantes das CEBs, Cáritas Arquidiocesana, Fundação Lucas Araújo, padres assistentes, o articulador das Pastorais Sociais da Arquidiocese, além do administrador apostólico, Dom Paulo de Conto, e do representante da CNBB Sul 3, Waldir Bohn Gass.
Avaliação da caminhada 2015
Inspirados pela parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37), os agentes realizaram a partilha do que foi realizado no ano, destacando potencialidades e fragilidades na ação de cada pastoral. Positivamente foi constatado que 2015 foi um ano de avanços na articulação, ou seja, as pastorais caminharam em unidade.
Muitos passos foram dados em conjunto como o Seminário da Ação Social da Igreja e o Grito dos Excluídos. Cada pastoral com sua especificidade pode expressar concretamente o cuidado com as crianças, idosos, encarcerados, doentes, indígenas, famílias. Constatou-se que as pastorais sociais esforçam-se para chegar nas periferias, afirmando o pedido do Papa Francisco: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”.
Referências para 2016
São muitas as luzes e inspirações para a caminhada das Pastorais Sociais para próximo ano. Além do magistério do Papa Francisco, que provoca a Igreja para estar em saída, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil também indicam ações e estratégias. O articulador das Pastorais Sociais no Regional Sul 3, Waldir Bonh Gass, apresentou uma síntese das diretrizes para os presentes. A pergunta principal provocava como a Pastoral Social pode contribuir para uma Igreja em Saída. Waldir destacou que a conversão pastoral em vista de uma Igreja em saída só é possível na medida que em se busca a vida plena para todos, que pede da Igreja, profecia e misericórdia junto aos pobres. Neste sentido, as Pastorais Sociais precisam estar ao lado do pobres, auxiliando em nome do Evangelho na promoção da vida humana. O Ano da Misericórdia desafia para o protagonismo dos excluídos, um outro mundo possível, onde haja justiça e direitos garantidos.
Ações concretas em vista de uma Pastoral do Conjunto
Dom Paulo de Conto afirmou que a caridade é uma das principais mesas do cristão. E ela que deve unir a todos para que a vida seja abundante. O desafio lançado para todas as Pastorais Sociais é atuar em conjunto. Por isso, além do plano de ação de cada pastoral específica, foi construído um plano do Setor das Pastorais Sociais.
Dentre as novidades estão o início de estudo bíblico para agentes, em vista de fortalecer a espiritualidade e os fundamentos da missão, e o encontro arquidiocesano de pequenos agricultores, previsto para julho de 2016. Haverá a segunda edição do Seminário da Ação Social da Igreja e também a realização do Grito dos Excluídos. Várias outras ações ajudarão na formação e na animação dos agentes das pastorais sociais. O processo de planejamento ainda não foi encerrado. Quando concluído será editado e publicado, junto ao plano conjunto das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Passo Fundo.
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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Colaboração: Junior Centenaro