“Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. O lema, retirado do Evangelho de São João, serve como inspiração de vida e vocação para Joule Cunha Santos que, na última sexta-feira, 23, foi ordenado diácono e acolhido pela Arquidiocese na paróquia São Vicente de Paulo. A vocação, que para ele nasceu a partir do envolvimento, desde criança, na comunidade, será vivida, agora, através do diaconato – primeiro grau do sacramento da Ordem.
Com a presença de sacerdotes, seminaristas e das comunidades onde o diácono atuou durante o processo de formação, a celebração foi presidida por dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo de Passo Fundo que, em sua fala, destacou o lema de Joule como orientação necessária para a vivência da vocação. “A palavra de Deus é sempre luz para os nossos passos. Nos mostra, também, quem é Deus e nos ensina como viver a vida e os mais diferentes serviços e ministérios. Podemos ver o amor, que é o foco do lema escolhido, na Palavra. O Senhor vem ao nosso encontro porque nos ama e, por isso, nos convida a amar também e a propagar esse amor buscando transformar o mundo”, iniciou. O arcebispo complementou, ainda, que é pelo amor que a missão pode ser vivida plenamente. “Compreendemos o diaconato dentro do contexto do amor de Deus. Deus te ama e, por isso, te prepara para a missão e te envia ao serviço. O Senhor que nos ama nos chama a participar de sua missão. Ser chamado não é um privilégio, mas um gesto de amor de Deus.”.
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Durante o rito de ordenação, Joule recebeu a túnica, a estola e o Livro dos Evangelhos – símbolos e instrumentos importantes em sua caminhada vocacional. Ainda, se colocou diante do arcebispo e reafirmou o propósito de vivenciar a missão. Como sinal de entrega e disposição à Igreja, o novo diácono prostrou-se diante das orações da comunidade. Em sua fala, destacou o serviço como um importante passo em sua vida. “Hoje, inicio uma nova caminhada e uma nova missão. A grande bondade de Deus me contagiou para que pudesse, hoje, iniciar essa missão”, comentou e, ainda, agradeceu os pais e à família pelo incentivo e pelo aconselhamento e pediu à comunidade que o ajude a ter o Cristo como centro de sua vida. “Agradeço pelos sinais visíveis da presença de Deus no meio de nós. Abraço a missão de diácono como Maria, a primeira servidora de Deus, que nos recorda que o amor é o mais profundo e significativo sentimento e que ele se expressa no serviço. Maria nos mostra, com seu exemplo, que a Igreja é e quer ser a servidora do homem, ajudando a preservar a vida que deve ser cuidada, protegida, dignificada e amada acima de tudo”, concluiu.
Sammara Garbelotto
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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