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17.Mar - Encontro de Lideranças debate Ano da Juventude na Arquidiocese
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Encontro de Lideranças debate Ano da Juventude na Arquidiocese

Inspiradas pelo tema do Ano da Juventude na Arquidiocese de Passo Fundo – Juventude Anúncio de Boa Nova – mais de 250 pessoas se encontraram neste sábado, 15 de março, no Centro de Eventos do Colégio Notre Dame, para o encontro arquidiocesano de lideranças.



O Ano da Juventude, previsto para o segundo ano do 16º Plano de Pastoral (2013-2015), contempla o trabalho do material formativo e celebrativo “Juventude Anúncio de Boa Nova” que, perpassando o texto de Emaús, quer se fazer próximo dos jovens como Jesus se fez próximo dos discípulos.



O encontro deste sábado contou com a participação de jovens, padres, agentes e lideranças paroquiais, além do Arcebispo de Passo Fundo, dom Antonio Carlos Altieri, que lembrou que as propostas do Ano da Juventude são para toda a Igreja e não apenas para os jovens. O arcebispo destacou ainda a necessidade de sair de si e ir ao encontro do outro, especialmente daqueles que mais precisam.



O subsídio, destinado aos jovens, famílias, grupos de catequese e aos diversos movimentos e pastorais, apresenta cinco encontros, baseados nos temas: desilusão, confusão, opções, discernimento e missão.



Na primeira parte de cada encontro há sempre um texto formativo, destinado de forma especial aos coordenadores de grupos, catequistas e professores e, na segunda parte, uma sugestão de momentos celebrativos, que incluem rodas de conversas e leituras orantes.



A metodologia utilizada no encontro propiciou que cada capítulo do livrinho fosse apresentado de forma detalhada, facilitando a compreensão e a vivência prática das reflexões.



Realizados na parte da tarde e refletindo as principais propostas de ação nas paróquias e áreas pastorais, os encaminhamentos lançaram especialmente os desafios de maior participação da juventude da Igreja, um olhar atento para a juventude rural, valorização de todas as formas e expressões juvenis e promoção do protagonismo.



Com os discípulos de Emáus os jovens caminham da desilusão à esperança



O primeiro capítulo do subsídio contempla a realidade dos discípulos de Emaús e a juventude de hoje, realçando que, no mundo juvenil, os sonhos e desejos estão ligados aos meios apresentados como caminhos para ser feliz. Em uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo, por exemplo, 18% dos jovens (a maioria) deseja trabalhar em uma profissão de status e 15% ter emprego, enquanto apenas 3% deseja ser feliz.



A realidade que abalou os discípulos foi o assassinato brutal de Jesus, a mesma brutalidade que ainda mata sonhos, projetos e novidades da juventude. É preciso considerar o jovem como um todo, evitando assim reducionismos que distorçam a proposta de educação na fé, afirma o material, que também provoca: Como a Igreja e a sociedade vem sendo com a juventude? Em relação a postura de Jesus de ouvir os discípulos, como estamos agindo?



Com os magos, em Belém, reconhecemos Deus no Jovem



Os Reis Magos tinham a certeza do que buscam e Herodes sentiu-se ameaçado pelo Menino Jesus. Neste sentido, questiona-se quantas vezes também nos sentimos ameaçados pelos jovens em nossas comunidades. Assim como o Menino Deus precisou de cuidados para poder viver, também o jovem precisa ser cuidado, acompanhado. Os discípulos de Emaús reconheceram Jesus no partir do Pão, os magos reconheceram Jesus no Menino e nós, hoje, precisamos encontrar este Deus no jovem.



Com a juventude fazemos opções



A terceira parte do material apresenta que todos são convidados a serem Bem Aventurados com a juventude. Quando fizemos as opções fundamentais na nossa vida, criamos o nosso estilo que, como cristão, não pode fugir da dignidade humana e da defesa da vida da juventude, ressalta o material. Segundo o texto, precisam ser opções fundamentais: pureza de coração, ser misericordioso e promover a paz, além de estabelecer a caminhada conjunta com o jovem, para ajudá-lo a fazer as opções necessárias.



Com o jovem na comunidade transformamos a realidade



Embasada no texto dos Atos dos Apóstolos que relata a história de Ananias e Safira, a quarta parte do material reforça a importância da vivência comunitária, destacando que “a comunidade é sinal do Espírito”. O casal, que foi enterrado pelos jovens, representa os projetos que a juventude precisa enterrar também nos dias de hoje.



O elemento da relação de Ananias e Safira, um matrimônio patriarcal que submete e oprime, aparece como sinal de discernimento, trazendo presente as tantas relações necessárias de rompimento: individualismo, alienação, consumismo, ganância...



Esta análise provoca um processo de mudança de mentalidade e faz compreender que o protagonismo juvenil é fundamental na vida comunitária. “Quero que saiam às ruas, quero que nos defendamos de tudo que seja mundanismo, do que seja instalação, do que seja comodidade, do que seja clericarismo, do que seja estar fechado em nós mesmos”, pede o Papa Francisco.



Com a juventude somos missionários



Finalizando o subsídio para o Ano da Juventude, aparece o compromisso da missão. O ardor missionário, que nasce da força do Espírito Santo, envia-nos para ser discípulos na busca da construção do Reino. É preciso produzir frutos, “sofrer o processo” de produzir o pão da missão e acreditar naquilo que pregamos, compreendendo que o missionário nunca deixa de ser discípulo, sempre está aprendendo.




 



Victória Holzbach

Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo

imprensa@arquidiocesedepassofundo.com.br



 



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