Nesta terça-feira, 24, celebramos quatro meses da posse de dom Rodolfo Weber na Arquidiocese de Passo Fundo. Durante este tempo, muitos se perguntam quais são as primeiras impressões do arcebispo e como tem sido na prática governar a arquidiocese.
A seguir, você confere uma entrevista feita com dom Rodolfo relatando seu trabalho e algumas de suas opiniões sobre a realidade desta Igreja Local.
Ainda que seja pouco tempo, como o senhor avalia estes primeiros quatro meses?
Este tempo me permitiu ter algum conhecimento da Arquidiocese de Passo Fundo. As reuniões e os contatos com as lideranças possibilitaram formar uma primeira ideia da nossa realidade eclesial e social. Ouvi diferentes pontos de vista sobre os mesmos assuntos, que são úteis para uma boa compreensão da realidade. É evidente que não foi somente um tempo de conhecimento, mas também de tomada de posições. Tenho me esforçado para conduzir tudo da melhor maneira e espero que esteja correspondendo.
Como está sendo o convívio com os padres, as comunidades paroquiais e todo o povo?
Participar da vida dos padres e das comunidades é uma prioridade. Já consegui visitar e celebrar em várias comunidades. No mês de março foi possível participar de todas as reuniões de áreas permitindo, assim, um encontro com os padres. Também estivedo encontro dos religiosos e religiosas da Arquidiocese e ainda foi possível estar presente em alguns movimentos. Confesso que me senti acolhido em todos os lugares que fui e me senti muito bem.
A Arquidiocese está em fase de avaliação e preparação para o 17º Plano de Pastoral. Na sua opinião, que urgências e desafios sobressaem nesta preparação?
São cinco urgências que estão interligadas e se desenvolvem simultaneamente. O primeiro desafio é planejar o que realizar em cada urgência. Depois, é abraçar em conjunto o plano, pois ele é para toda a arquidiocese. Quando se assume alegremente um projeto comum, é possível perceber quantas ações acontecem.
Neste mês o senhor celebrou 7 anos de ordenação episcopal. Quais são os maiores desafios em pastorear uma arquidiocese no contexto atual?
Os desafios são inerentes a missão do bispo. Se existem desafios, Deus também concede a força e as graças necessárias para realizar a missão. Na grandeza da arquidiocese vejo como desafio estar próximo de todos. Estar presente para incentivar, elogiar, confortar, motivar para a perseverança e corrigir, quando necessário. Ser instrumento para manter a unidade e a fraternidade, dentro da pluralidade de carismas, dons e serviços.
A Arquidiocese de Passo Fundo celebra em 2016 os seus 65 anos. Que mensagem o senhor deixa para os nossos arquidiocesanos?
Celebrar 65 anos é uma graça que nos convida a dar louvores a Deus e as pessoas que fizeram a história. Se 65 anos é uma graça, também é um perigo. Podemos nos acomodar, perder o espírito missionário e o espírito de sacrifício e pobreza. A mensagem que tenho a todos é para que nos empenhemos com todas as forças para levar a Boa Nova de Jesus Cristo. Sermos uma Igreja acolhedora e missionária.
Victória Holzbach
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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