Esta é a terceira JMJ que participo. Cada uma delas muito especial e significativa para a evangelização da juventude acontecer. A primeira no Rio de Janeiro em 2013, a segunda no Panamá em 2019 e do dia 1 a 6 de agosto de 2023 em Lisboa Um encontro Católico dos jovens do mundo inteiro, que, no início, segundo dados, 600 mil pessoas, na sua maioria jovens, se fizeram presentes e, dia 6 de agosto na Missa de encerramento, chegou a mais de 1,5 milhão. Cerca de 25 mil voluntários "cuidaram" atenciosamente dos peregrinos.
O episcopado brasileiro foi representado por 30 Bispos, colaborando, sobretudo com as catequeses. Do nosso Regional Sul 3 estiveram presentes muitos padres e da Arquidiocese de Passo Fundo o padre Érico do Serviço de Animação Vocacional e o padre Joule, assessor da Pastoral Juvenil e alguns jovens.
Celebrações eucarísticas, devoções (Via Crucis, Vigília Eucarística), catequeses, feira vocacional e outras iniciativas com enfoque juvenil, tornaram o evento grandioso, ímpar e edificante.
A presença do Papa, como sempre, foi o ponto alto. Celebrar a fé e solidificar a pertença à Igreja, com Pedro, motiva a continuar caminhando, testemunhando Jesus Cristo nos desafios atuais, especialmente nas questões que envolvem os jovens...
Os discursos do Papa, sempre esperados, espontâneos, deixando de lado os discursos que foram preparados, foram breves, sem grandes provocações aos jovens, mas pontuais enfocando: a Igreja, porta aberta para todos; o protagonismo juvenil numa sociedade injusta, indiferente e consumista; o amor inclusivo de Deus por cada pessoa; a coragem frente aos desafios da vida e a dimensão missionária inspirada em Maria, que se levantou e às pressas, dirigiu-se à casa da prima para servir.
Percebeu-se o cansaço do Papa Francisco, frente as debilidades da idade, com sua cadeira de rodas, enfermidades e uma agenda bem exigente. No entanto, o Papa não perdeu a alegria e o entusiasmo o tempo todo.
Diversidade de raças, línguas, nações e um objetivo comum... A JMJ deixou evidente que a sinodalidade não é utopia e que é possível construir a unidade na pluralidade e o amor prevalecer sobre o ódio e as diferenças.
A opção por Seul, como próxima cidade a sediar a JMJ/27, levou em consideração o pedido dos Bispos da Coreia do Sul, com o objetivo de relançar a Pastoral Juvenil, num país que luta com o inverno demográfico e com um sistema educacional dominado pela competitividade. Os jovens do Oriente se extasiaram com a escolha.
Retorno ao Brasil, com entusiasmo e na certeza de que vale a pena continuar apostando nas juventudes e motivando nossos padres e nossa Arquidiocese, com seus diversos grupos juvenis a estarem ainda mais próximos dos jovens, garantindo, assim, o futuro da Igreja e um mundo novo.
Vamos nos organizar muito bem para ir a JMJ Seul 2027, a fim de favorecer aos nossos jovens de nossas paróquias da Arquidiocese de Passo Fundo essa experiência de encontro, aprimorando ainda mais, para levar aos outros, porque a alegria é missionária. “Então eu tenho de levar esta alegria aos outros, mas, essa alegria que nós temos, também outros nos prepararam para a receber”, disse o Papa Francisco.
“Na Igreja há lugar para todos, todos! ”
Gratidão, Senhor, por tudo!
Fonte: Padre Joule Windson Cunha Santos Assessor do Setor Juventude da Arquidiocese de Passo Fundo
