Atividade aconteceu nesta terça-feira e colocou em pauta a ajuda humanitária em situações de risco
Como prevenir, gerir e enfrentar situações de risco ambiental a partir da perspectiva da ajuda humanitária. Esse foi o objetivo do Seminário Arquidiocesano que aconteceu nesta terça-feira, 30, na Casa de Retiros, em Passo Fundo e reuniu cerca de 100 pessoas da cidade e região. A ação, através do conhecimento teórico e trabalhos em grupo, buscou refletir a preparação das comunidades para atuar em emergências socioambientais – como os temporais e tornado que atingiram a região de abrangência da Arquidiocese de Passo Fundo em junho deste ano.
Preparação e atuação
Tendo em vista que os fenômenos climáticos são, hoje, uma das realidades mais desafiadoras, o Seminário Arquidiocesano dedicou tempo e atenção à temática para, dessa forma, colaborar na formação de agentes para a atuação em situações de risco, na reflexão de políticas públicas para auxiliar áreas afetadas e, principalmente, na orientação da comunidade diante de tais situações.
Para o arcebispo de Passo Fundo, dom Rodolfo Weber, a atividade é essencial para evitar, na medida do possível, os danos causados pelos fenômenos climáticos. “A medida que conhecemos os fenômenos - como se desenvolvem -, a partir de estatísticas, conseguimos fazer uma leitura mais adequada e não ficamos apenas naquilo que intuimos. Com o auxílio da ciência, conseguimos compreender melhor e, logo, agir melhor e entender qual a nossa responsabilidade nesse contexto”, destaca. “Quanto mais conseguirmos prevenir e compreender esses fenômenos, diminuiremos o sofrimento e conseguimos entender que medidas tomar e o que é nossa responsabilidade”, complementa.
Trabalho desenvolvido
A atividade foi assessorada pela Cáritas Brasileira – Regional Sul 3, pelo Grupo Gestão de Riscos e Emergências (GRID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, também, pelo pesquisador da Embrapa Trigo Gilberto Cunha. Para Jacira Dias Ruiz, que coordena o Programa de Meio Ambiente e Gestão de Riscos e Emergências, desenvovlido pela Cáritas, esse é um debate necessário e acessível para os diferentes envolvidos na temática. “Entendemos que temos um papel importante e uma contribuição importante para a sociedade com o objetivo de criar uma cultrua de prevenção e preparação para enfrentar fenômenos climáticos - que cada vez acontecem com mais intensidade e imprevisibilidade. A sociedade civil, as comunidades e a esfera pública devem se ocupar dessa temática que é prioritária”, concluiu.
Sammara Garbelotto
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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