Representantes das Pastorais e Obras Sociais da Arquidiocese reuniram-se para avaliar a caminhada conjunta realizada em 2022. A reunião foi importante para olhar os passos dados, percebendo as fragilidades e desafios do contexto. Destacou-se a importância e a necessidade das reuniões como momentos de cultivo da espiritualidade libertadora, de partilha das identidades de cada grupo e de formação.
Segundo o Articulador das Pastorais Sociais, Pe. Daniel Feltes, o destaque especial do ano coube ao projeto em torno do Dia Mundial dos Pobres, no sentido da comunicação e gestos concretos. Como exemplo disto, o Assistente Espiritual da Pastoral Carcerária, Pe. Leandro de Mello, informou que até o momento já foram recolhidos 405 pares de chinelos masculinos e femininos. A Área Pastoral de Passo Fundo tinha como meta arrecadar 250 pares para os irmãos e irmãs encarceradas. Portanto, se por um lado há certa indiferença perante a pobreza e a fome, por outro percebe-se que há sensibilidade, misericórdia e compreensão da frase “Cristo se fez pobre para nos enriquecer”.
Na reunião dos Representantes das Pastorais Sociais, também foram identificados sonhos e propostas para a continuidade do trabalho no próximo ano, tendo em vista o diálogo e parceria com os movimentos sociais e populares. Ao final do encontro, fazendo um aprofundamento dos relatos, o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Pe. Ivanir Antonio Rampon, destacou três verbos importantes para as Pastorais Sociais no momento atual: 1) Caminhar juntos; 2) Formar-se e criar projetos de formação para lideranças e grupos de bases; 3) Comunicar para fortalecer pontes em torno de ações que promovam a fraternidade universal e amizade social.
Se você quiser saber mais ou fazer parte de alguma Pastoral Social entre em contato com a sua Paróquia ou com os Coordenadores Arquidiocesanos!