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Na Quinta-feira Santa (28), a Igreja celebrou a “Missa do Crisma”. Esta celebração foi marcada por dois momentos significativos: a renovação das promessas sacerdotais e a bênção dos Santos Óleos.
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
No primeiro momento, em sinal de plena comunhão com o seu Bispo e a Igreja, os presbíteros renovaram as promessas sacerdotais, que foram realizadas no dia da ordenação. Como recordou Dom Rodolfo em sua homilia, o gesto de renovar as promessas significa recordar do compromisso de viver na fidelidade ao Evangelho, bem como em não se ter vergonha de ser um anunciador de uma notícia tão antiga, mas sempre nova: Jesus Cristo Ressuscitou!
BÊNÇÃO E CONSAGRAÇÃO DOS ÓLEOS
Já no segundo momento, foram abençoados os Óleos dos Catecúmenos (utilizado nas celebrações com o Sacramento do Batismo) e dos Enfermos (utilizado pelos presbíteros para ungir idosos e doentes), bem como a consagração do Óleo do Crisma (utilizado nos Sacramentos do Batismo, Crisma e Ordem).
Para maior compreensão, disponibilizamos um resumo da importância destes Óleos e de seu sinal sacramental:
Óleo do Crisma
Sendo uma mistura de óleo e bálsamo, significa a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado: no Sacramento Batismo conferindo ao catecúmeno a missão de ser sacerdote, profeta e pastor; no Sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé; e no Sacramento da Ordem (Presbiteral e Episcopal) para ungir as mãos (presbíteros) ou a cabeça (bispos) dos “escolhidos” que irão se dedicar na santificação do Povo e dos dons, através do anúncio da Palavra de Deus e na administração dos Sacramentos.
Óleo dos Catecúmenos
Significa a força de Deus que penetra no catecúmeno (aquele (a) que irá receber o Sacramento do Batismo), na luta pela libertação do mal e na preparação para o nascimento pela água e pelo Espírito.
Óleo dos Enfermos
É usado no Sacramento da Unção dos Enfermos, antigamente conhecido como “extrema-unção”. Ele simboliza a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa na situação de doença e de sofrimento, ao mesmo tempo em que tem a eficácia de preparar a pessoa que o recebe para a vida eterna.
Fotógrafo: Ascom - Elisabete Gambatto
Fonte: ASCOM - Elisabete Gambatto