O frio do domingo, 20 de agosto, não impediu que a comunidade da Área Pastoral de Passo Fundo escolhesse o Santurário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida como destino durante a tarde. Por lá, apresentações artísticas e culturais, erva e água quente aguardavam aqueles que decidiam participar da Mateada da Família, parte do encerramento da Semana da Família na área. Também, a tarde foi o momento de celebrar a proximidade da 37ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida com a novena dominicial.
Celebração através da arte e do encontro
Proposta pensada pela área desde 2014, a Mateada da Família é, desde então, um momento marcado pelo encontro, pela partilha e pela arte. Neste ano, a atividade - que aconteceu no Ginásio, em função da chuva forte do sábado - enolveu os grupos paroquiais em apresentações e, também, a Banda Liberdade, do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) - que recebe apoio da Pastoral Carcerária - apresentou o trabalho desenvolvido até então.
Maria: exemplo de fé
Celebrada por dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo metropolitano, e concelebrada pelos padres das paróquias de Passo Fundo, a missa - terceira da novena em preparação à Romaria, que acontece no dia 8 de outubro - envolveu a comunidade em espiritualidade e reflexão a patir da solenidade da asunção de Maria. "Maria é coroada no dia de hoje e nos mostra que a redenção é para o ser humano inteiro - de corpo e alma", iniciou o acebispo. "Destacamos, na pessoa de Maria, primeiramente a fé. Sabemos que fé é abandonar-se na paara, na vontade e no projeto do Senhor. É deixar-se guiar, deixar-se conduzir - mesmo que tenhamos mil e uma perguntas, assim como Maria que perguntou "como se dará isso?". É responder prontamente. A fé de Maria fez com que ela assumisse esse projeto salvador para a humanidade. Ela abraçou, assim, o próprio Deus", complementou.
Encontro com Aparecida
Refletindo sobre a pessoa de Maria, a celebração recordou, ainda, Nossa Senhooora Aparecida: o tema da novena - "Das águas aos sinais da redenção" - motivou a comunidade a repensar a história da padroeira do Brasil e da Arquidiocese. "O milagre maior talvez não foi lançar a rede e achar uma estátua de Nossa Senhora da Conceição. Isso é um sinal. Se o sinal não for seguido, vale pouco. O encontro da imagem possibilitou que se iniciasse uma caminhada que move pessoas há 300 anos. Se os pescadores tivessem guardado só para eles esse sinal, não haveriam tantas graças quanto temos. Nesses 300 anos, Maria se tornou um grande sinal de redenção", concluiu dom Rodolfo.
Sammara Garbelotto
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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