O Propedêutico para o Diaconato Permanente iniciará nos próximos meses – provavelmente em setembro – e se estenderá até agosto de 2023. Durante o Propedêutico, “Aquele que se sentir chamado a assumir esta vocação diaconal deverá ser acompanhado e orientado pela Comissão com vistas ao discernimento vocacional. Este processo propedêutico poderá ser feito de forma integrada com outros vocacionados, sendo incentivados a assumirem outros importantes ministérios e pastorais, com ênfase nas pastorais sociais, como forma de integração na comunidade de pertença” (cf. futuro Diretório sobre o Sacramento da Ordem, nº 20, letra A).
A Equipe Arquidiocesana para o Diaconato Permanente, pede aos párocos para que indiquem nomes de candidatos ao Propedêutico para o Diaconato Permanente da sua Paróquia ao Serviço de Animação Vocacional durante os meses de julho e agosto. Esta indicação não constitui direito ou dever algum à ordenação que só será confirmada nos anos sucessivos da formação. Além dos párocos, outros integrantes do clero e agentes de pastoral podem fazer indicações de nomes de candidatos ao Propedêutico.
Para a indicação dos nomes é importante levar em conta as orientações da Igreja para este ministério. O futuro Diretório sobre os Sacramento da Ordem, nº 21, afirma:
“Para serem admitidos previamente como candidatos ao processo formativo do Diaconato Permanente, os vocacionados deverão responder satisfatoriamente aos seguintes critérios:
a) Ter vocação ao Ministério Diaconal, manifesto no envolvimento afetivo e efetivo, nas comunidades eclesiais, especialmente no serviço da caridade, expresso e vivido no envolvimento com as obras de caridade e pastorais sociais.
b) Ser homem que viva e testemunhe a fé, esperança e caridade, de acordo com as diretrizes da Igreja, especialmente expressas na Doutrina Social da Igreja e nas Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil.
c) Ser homem de comunhão e de serviço e ter capacidade de relacionar-se com os outros, ser afável, hospitaleiro, sincero nas palavras e no coração, prudente e discreto, generoso e disponível no serviço, e de suscitar em todos, relações genuínas e fraternas, pronto a compreender, perdoar e consolar.
d) Ter saúde física, emocional, mental e espiritual e equilíbrio afetivo-emocional.
e) Ter estabilidade econômico-financeira e previdenciária;
f) Os candidatos casados tenham estabilidade matrimonial e vida familiar coerente com os ensinamentos da Igreja. Contem com a aceitação e consentimento prévio da esposa e dos filhos.
g) Ter capacidade intelectual e mente aberta ao processo de formação básica e permanente, cultive o espírito de oração e de serviço, especialmente inseridos nas pastorais sociais;
h) Demonstre capacidade de diálogo e de comunhão eclesial (com o arcebispo, o presbitério e organismos), espírito de liderança e efetiva disposição ao trabalho pastoral em equipe;
i) Encarne os princípios de sobriedade e simplicidade e manifeste coerência com a opção fundamental pelos pobres (DAp, 402);
j) Seja aceito pela comunidade e pelo presbitério".
Foto: Encontro com Diáconos de Permanentes da Arquidiocese de Passo Fundo, em Casca - RS.