O Santuário de Aparecida, em São Paulo, recebeu, no fim de semana, a Romaria Nacional da Pastoral dos Surdos. Mais de mil pessoas participaram desse encontro - entre intérpretes, surdos, familiares e diversos sacerdotes que compõem a pastoral do surdo nas diversas regiões do Brasil. A Arquidiocese de Passo Fundo, com a coordenação do padre Joule Cunha Santos, vigário paroquial na paróquia São Vicente de Paulo, esteve presente com uma caravana formada por cerca de quarenta pessoas.
A programação da Romaria centrou na temática do surdo como protagonista e atuante dentro da igreja católica. “Esse encontro tem o objetivo de sensibilizar e motivar o protagonismo do surdo. É um momento para trabalhar a animação pastoral e fazer uma catequese”, explicou Carlene da Penha Santos, da Pastoral do Surdo de João Pessoa (PB) e vice coordenadora nacional dos intérpretes católicos.
Entre os diversos trabalhos da Pastoral do Surdo, os coordenadores destacaram o incentivo da criação dessas Pastorais nas comunidades, a sensibilização do clero para a importância de ter um intérprete nas celebrações eucarísticas e o estímulo de ações junto aos Seminários de Formação Sacerdotal, para que ofereçam uma disciplina de libras.
O seminarista Rafael Ferreira da Rocha, da Diocese de Porto Nacional (TO) e coordenador nacional dos intérpretes, lembrou das comemorações pelo Dia do Surdo no próximo dia 26 de setembro enfatizando a visibilidade que essas pessoas precisam ter dentro das Igrejas, sobretudo nesse ano que reforça o trabalho do leigo, com o Ano do Laicato.
“É um momento de visibilidade para a Igreja, porque o surdo, diferente das outras deficiências, a comunidade não o percebe porque é uma condição invisível. Então o encontro aqui em Aparecida, a Missa são de grande importância para dar essa visibilidade e promover o protagonismo do surdo na Igreja, sobretudo nesse Ano do Laicato’, afirmou o coordenador.
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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Informações: Santuário de Aparecida