A coordenação da Animação Bíblico-Catequética (AB-C), da Arquidiocese de Passo Fundo/RS, realizou uma LIVE Vocacional O QUE É UM MINISTÉRIO, no dia 17 de agosto, com a transmissão pelo facebook: fanpage da Arquidiocese de Passo Fundo.
A programação teve a finalidade de, no mês vocacional, celebrar o dia do catequista, que neste ano é o 5º domingo de agosto, dia 29, com a assessoria do Arcebispo Metropolitano, Dom Rodolfo Luís Weber, refletindo o tema: o que é um ministério.
Antiquum Ministerium, a coordenação AB-C acreditou ser um momento de compreender melhor o que é um ministério, para que possa ser assumido e vivido em profundidade.
Dom Rodolfo fez uma exposição ampla do tema, através de documentos, explanando, com muita clareza, o que estava proposto. Disse, que o Papa já falava no Ministério da Catequese, no documento da CNBB nº 62, de 1999, sobre a Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas. Quanto ao ministério de catequista, sobre catequese, sabemos o que vivemos na prática, de como temos atuado, mas que agora chama muita atenção e volta o tema com mais força. É importante que a Igreja entenda, também, que estamos acostumados a ouvir sobre ministros, por exemplo da Fazenda, da Economia e podemos fazer uma analogia, mas não podemos transportar literalmente o sentido de um ministro de Estado com um ministério como o da Igreja.
Um dos capítulos do Documento 62 da CNBB, Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas, já recolhe toda a teologia sobre o assunto. Não podemos esquecer que dez anos antes, o Papa João Paulo II, já publicou uma Exortação Apostólica Pós-Sinodal, CHRISTISFIDELES LAICI, sobre Vocação e Missão dos leigos na Igreja e no Mundo. Este é um assunto que está em pauta.
Seguindo o 2º capítulo do Documento nº 62 da CNBB, encontramos alguns traços para nos ajudar na reflexão: na Igreja temos quatro tipos de ministérios no tempo atual. E, ministérios podem ser criados, modificados e neste sentido, não são algo fixo. Portanto, na nossa Igreja os quatro tipos de ministérios, podem ser assim especificados:
1. A maior parte deles, chamamos de ministérios RECONHECIDOS, ligados ao serviço da comunidade. São muitos, por exemplo o Ministério da Música.
2. Os ministérios CONFIADOS são os que têm um pequeno ritual, quando o ministério é confiado às pessoas. Por exemplo, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Em nossa Arquidiocese temos este ministério por enquanto, em outras dioceses podem ter outros.
3. Os ministérios INSTITUÍDOS são os que têm um Rito de Instituição. Desde 1962, com a reforma litúrgica, os ministérios anteriores instituídos foram modificados, sendo que o Papa Paulo VI instituiu dois ministérios, de Leitor e de Acólito. Até hoje ficaram restritos a quem era ordenado diácono e padre, mas o ministério pode ser dado, também, a pessoas que não vão ser ordenadas. Agora o Documento do Papa Francisco, Antiquum Ministerium, fala que o catequista pode ser instituído, ou seja, entrar nesta instituição. O Catequista pode ser instituído neste ministério, desde que faça a devida preparação, não sendo mais um ministério confiado.
O Papa Francisco propõe que as Arqui/Dioceses e CNBB regulamentem como será isso e a Congregação para o Culto Divino vai elaborar um Rito de como será feita a Instituição de Catequista, pois o Acólito e o Leitor já têm esse Rito bem definido.
4. Os ministérios ORDENADOS, que têm um Rito de ordenação, como o sacramento da ordem, para diácono, presbíteros e bispos.
Nossa Igreja hoje convive com esses quatro tipos de ministérios, como um “agir eclesial”, que representa e empenha pública e oficialmente a Igreja. A partir da reflexão, o assessor apresentou a definição sobre MINISTÉRIO: “É um carisma que assume a forma de serviço à comunidade e à sua missão no mundo e na Igreja e que, por esta, é como tal acolhido e reconhecido”.
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