Reunidos pelo desejo de a vida, a história e a atuação do Monsenhor João Benvegnú, ao lado da esperança pela beatificação daquele que é chamado Servo de Deus, o Povo de Deus da Arquidiocese de Passo Fundo celebrou na paróquia São Domingos, em São Domingos do Sul, no último final de semana, 08 e 09 de janeiro, a 36º Romaria Vocacional em memória ao Servo de Deus, Monsenhor João Benvegnú.

Neste ano, segundo o coordenador da Romaria, Padre Claudir Pressi, a data foi o marco de um novo ciclo das Romarias, tanto pelos aprendizados que aos poucos a pandemia nos ensina, como pelo legado do Monsenhor João Benvegnú. O tema “Servo de Deus testemunho do diálogo”, e o lema “Vocação: vamos caminhar juntos!”, estão em profunda comunhão com a convocação do Sínodo e com o testemunho de diálogo vivido e da missão Sacerdotal do Monsenhor João. 

Pe. Claudir ainda diz que urge de agora em diante, retornar ao legado deste que, pelo exemplo e testemunho, é fonte para que a paróquia de São Domingos, a Arquidiocese e o processo de Beatificação jamais se afastem daquilo que nos faz pedir o reconhecimento do Monsenhor a Igreja, como Santo.

“Vivi dias muito intensos e tensos e ao final o sentimento que a missão que me foi confiada se realizou, a ajuda de centenas de leigos e leigas, vocacionados e vocacionadas, religiosas e padres falou por si. Deus nos deu sinais muito claros de como viver a Vocação de Caminhar Juntos nesta Romaria Vocacional”, disse ele.

Caminhando juntos

A Romaria contou com a participação de diversos voluntários, uma delas foi Juliana Gatto, que juntamente com seu marido João Paulo coordenaram as visitas ao jazigo do Monsenhor. Ela menciona que durante a Romaria presenciou muitos momentos especiais, que a fizeram se sentir conectada com Deus, com a fé e tudo aquilo que o Monsenhor pregava.

“A gente sentia que as pessoas estavam realmente conectadas ali, com a Missa e com os padres, sentíamos as pessoas engajadas e conseguindo receber toda essa alegria da vida, de cuidar, olhar uns para os outros e caminhar juntos, sozinhos não somos nada”, reflete ela.

A secretária notária da Causa de Beatificação, Maria Neusa Meneguzzi, também relembrou do momento forte e comovente que foi a homenagem às vítimas da Covid-19, “um dos momentos fortes que podemos lembrar é a memória as vítimas da pandemia, que através da Cruz Redentora de Cristo, sempre estava acompanhada de outros símbolos para trazer a lembrança e rezar pelos muitos irmãos falecidos”, finalizou.

Servo de Deus

Monsenhor João Benvegnú foi um sacerdote da Arquidiocese de Passo Fundo. Morreu aos 79 anos, no dia 03 de janeiro de 1986. Diante de seu testemunho de vida e de suas ações em prol da evangelização na Igreja e de seu grande incentivo para o surgimento de novas vocações, em 2009, foi criada a comissão que trata sobre a vida do monsenhor, em vista do processo de beatificação. Enquanto o processo acontece, milhares de fiéis dedicam orações ao sacerdote e celebram a sua história.

Amanda Nascimento
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
imprensa@arquidiocesedepassofundo.com.br