Catedral Nossa Senhora Aparecida reúne a comunidade para a celebração da Vigília Pascal
“Ressuscitou! Alegrai-vos! A vida venceu a morte e este é o verdadeiro espírito da ressurreição do Senhor!”. As palavras de dom Rodolfo Luís Weber, ditas durante a homilia da celebração da Vigília Pascal, realizada, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na noite de sábado, 15, resumem o real significado da Páscoa celebrada no último final de semana: a angústia, a dor e a morte cedem espaço para a alegria da vida nova que chega a partir da ressurreição de Cristo.
A celebração do Sábado de Aleluia, bastante significativa para a Igreja, se constrói a partir de uma liturgia que narra a Páscoa desde o Antigo Testamento e apresenta, pouco a pouco, a ação de Deus em favor dos homens. Além das leituras, salmos e evangelhos, a liturgia apresenta, ainda, a bênção do fogo – que acende o Círio Pascal, dando início a um novo ano litúrgico e representa, também, a luz do Cristo ressuscitado – e celebra a liturgia batismal – onde a comunidade tem a oportunidade de renovar as promessas do batismo a partir da bênção da água.
Todos os momentos vivenciados se apoiam e buscam mostrar a transformação trazido por Jesus. “Desde o Domingo de Ramos celebramos uma mistura de glória, dor e angústia. Vivemos a marca do medo e da insegurança. A noite de sábado nos traz outras sensações: a marca desta noite é de vitória e alegria. Que este seja o momento de reavivarmos a nossa fé no Ressuscitado”, colocou o arcebispo que acrescentou, ainda, que nem mesmo os guardas que vigiavam o túmulo de Cristo o viram sair de dentro dele. “E nem mesmo isso impede que Cristo se apresente aos seus. Os encontros Dele com o seu povo são para aquecer o coração e mostrar carinho com as pessoas inseguras e vacilantes. Cristo não repreende as dúvidas, mas traz a marca de quem vai ao encontro”, continuou.
O arcebispo concluiu sua fala enfatizando a alegria pela ressurreição que reacende a fé da Igreja. “Jesus está vivo e isso alimenta em nós a virtude da esperança. A fé na ressurreição não tira todos os problemas do mundo, mas a esperança na ressurreição fazem com que constantemente aceitemos a morte do pecado para dar lugar a uma vida na graça!”, encerrou.
Sammara Garbelotto
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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