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25.Mar - Artigo 4 - Vigília Pascal
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Artigo 4 - Vigília Pascal

 


Os cristãos têm a grande alegria de fazer memória dos momentos marcantes da vida de Jesus. Esta memória é celebrada como mistério de fé.  Durante a semana santa a Igreja motiva os fiéis a participarem do Tríduo Pascal encerrado com a Vigília Pascal que acontece ao anoitecer do Sábado Santo, fazendo a transição para o Domingo de Páscoa. 


Depois do dia de silêncio e recolhimento (sábado santo), quando o sol se põe, os cristãos se reúnem para a Vigília Pascal. Os fiéis com lâmpadas acesas nas mãos esperam vigilantes o Senhor para sentar-se com Ele à mesa. Ela também rememora a espera dos judeus pela passagem do Senhor para os libertar da escravidão, fato conhecido como a páscoa do povo hebreu (EX 13,3).  


 A celebração tem início com o rito do Lucernário, bênção do fogo novo e, nele, o acendimento do Círio Pascal. O fogo novo abençoado significa a passagem das trevas para a luz. O Círio acendido no fogo novo é o símbolo de Jesus Ressuscitado. O Círio, ao consumir-se, vai iluminando o ambiente, assim como o Filho de Deus consome a sua vida em nome da vida plena das pessoas. A comunidade, à medida que o Círio vai adentrando na nave da igreja, acende suas velas. É a vida nova e ressuscitada, que vai sendo comunicada a cada participante da celebração.  Quando o Círio chega ao presbitério,  já com todo o espaço celebrativo iluminado, acontece a proclamação solene da Ressurreição do Senhor, o Exsultet, a narrativa alegre e festiva de toda a história da salvação culminando com a Ressurreição, a Festa da Páscoa. 


  A celebração segue com a Liturgia da Palavra.  Ela motiva a comunidade celebrante a mergulhar na história da salvação desde a criação, culminando com a narrativa da Ressurreição do Senhor. São proclamadas sete leituras do Antigo Testamento e duas no Novo Testamento. Os textos, memória da história da salvação, sustentam e preparam os fiéis para o anúncio da Ressurreição do Senhor.


 Segue a Liturgia Batismal, visto que a Vigília é o momento propício para a Celebração do Batismo, como faziam os primeiros cristãos. No passado os catecúmenos eram preparados para o Batismo nesse tempo, posteriormente nominado período quaresmal. Depois da caminhada de iniciação os catecúmenos eram batizados.  Mesmo que não ocorram batizados, nesse dia faz-se a renovação das promessas do batismo, momento em que os cristãos reiteram acreditar no Senhor sendo aspergidos com água benta.


 Lembramos que na sexta-feira da Paixão não contém a eucaristia. Na noite da Vigília ela acontece como ápice dando força máxima a todos os ritos. A Igreja eleva a Deus a Oração Eucarística com toda alegria e intensidade porque o Filho de Deus ressuscitou e a comunidade reunida comunga do grande momento.  A Vigília Pascal   sustenta que a última realidade sobre Jesus não é da morte, mas da vida que ressuscita. Jesus ressuscitou. Proclamamos esta verdade naquela noite santa. Segue o Domingo da Ressurreição, a característica litúrgica marcante da fé cristã.


 


Fonte: Pe. Ari Antonio dos Reis - Coordenador de Pastoral

Padre Ari Antônio dos Reis

Padre Ari Antônio dos Reis

Pároco na paróquia Nossa Senhora Aparecida (Catedral) em Passo Fundo, Coordenador de Pastoral e professor na Itepa Faculdades

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