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FORMAÇÕES
11.Mai - As Coordenações Paroquiais da Iniciação à Vida Cristã Arquidiocesana se encontram para formação. 09-05-23)
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  As Coordenações Paroquiais da Iniciação à Vida Cristã Arquidiocesana se encontram para formação. 09-05-23)

 


 


Estiveram reunidas, nesta última terça-feira (09 de maio), na Casa de Retiros, as coordenações paroquiais da Iniciação à Vida Cristã (IVC). O encontro teve por objetivo proporcionar um momento formativo, bem como, fortalecer a unidade arquidiocesana no que diz respeito ao processo da IVC na Arquidiocese.




A Ir. Silvânia Golfetto, coordenadora da Equipe de Animação Bíblico-Catequética (Equipe AB-C) da Arquidiocese, acolheu aos presentes e coordenou um profundo momento de oração inicial. Em seguida, nosso arcebispo Dom Rodolfo Luis Weber também expressou a gratidão pela vinda das coordenadoras àquele momento e enfatizou a importância de nos capacitar cada vez mais para evangelizar com maior convicção, frente aos desafios que existem no mundo de hoje.




Em seguida, o Pe. Joelmar de Souza, integrante da Equipe AB-C, assessorou o momento formativo explanando o tema: “Rito e Ritualidade: perspectivas para a Iniciação à Vida Cristã”. Logo de início, Pe. Joelmar recordou o que é ser “iniciado à vida cristã” e qual é o papel das catequistas nesse processo. Segundo ele, o processo de iniciação é o ato de “introduzir num caminho, apontar para o começo, para a introdução de alguém num novo estado, numa comunidade. É um processo: a pessoa passa por rituais para assumir uma realidade nova e isso transforma a pessoa, gera identidade nova”. É no caminho que o catequizando realiza a experiência de Deus, de acolhida ao mistério de Deus, que inaugura uma nova realidade em nossa vida. Nesse sentido, a tarefa do(a) catequista está, não somente no ato de ensinar, mas de ajudar o catequizando a realizar uma experiência com Deus.




A partir disso, Pe. Joelmar adentrou na temática dos ritos e ritualidade, aspectos que compõem a vida cristã. O assessor destaca que cada vez mais precisamos nos “educar para a ritualidade”. Tal educação provém quando nos deixamos educar: para a liturgia (ou seja, em vista de bem celebrar); segundo a liturgia (acolhendo os ensinamentos que a própria Igreja definiu, sem inventar conteúdos a parte); e pela liturgia (através da própria vivência litúrgica, há a ação de Deus que, com sua graça, permite sermos educados na fé).




Para se compreender um rito, devemos sempre dialogar com os contextos históricos da humanidade. Se um rito não brota da vida real, da história, torna-se mudo e, até mesmo, ganha característica de magia. Nesse sentido, Pe. Joelmar recordou que os ritos, bem como as celebrações Eucarísticas e da Palavra de nossa Igreja, não são magias ou encenações. Todos os ritos litúrgicos possuem seu caráter histórico que, ao ser transmitido de geração em geração, foi se aperfeiçoando com o passar do tempo.




Com isso, o rito torna-se essa comunhão entre gesto e palavra: aquilo que se faz precisa estar conectado com aquilo que é dito, que por sua vez precisa estar unido à vida e à história. A partir disso, Pe. Joelmar provocou: “Muitas vezes estamos sempre preocupados com o que precisamos fazer. Mas será que nós já nos perguntas: por que fazemos aquilo que fazemos?




Tendo presente que os ritos sempre envolvem os 5 sentidos da pessoa, Pe. Joelmar recordou que tudo na liturgia e nos encontros de catequese comunica. Com isso, se recorda que os rito também são comunicação: comunicam, através de um gesto ou palavra, uma mensagem e uma ação de Deus. Percorrendo algumas referências da Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium e da Carta Apostólica Desidério Desideravi do Papa Francisco, o assessor fundamentou a importância da “participação ativa, consciente, plena e frutuosa” dos fiéis nas celebrações, de modo que a catequese contribuiu para que isto aconteça.




Após o momento da formação, Pe. Joelmar motivou os presentes à vivência de 4 ritos: ritos da assinalação e da entrega do terço (vivenciado na IVC) e os ritos do Ato Penitencial e do Ofertório (vivenciados nas Celebrações Eucarísticas). A Equipe AB-C organizou 4 salas de modo que em cada um foi possível realizar os ritos e, para melhor vivenciá-los, os participantes formaram 4 grupos.




Após o almoço, houve a partilha das integrantes de como sentiram a experiência de vivenciar os ritos propostos. Dentre muitos aspectos levantados nas partilhas, as catequistas expressaram sua gratidão pela Equipe ter pensado na vivência do conteúdo, pois unido à formação conseguiram compreender melhor os significados de cada rito. Afirmaram que se faz mais do que necessário multiplicar esta vivência para as demais catequistas e lideranças.




Ao final, os participantes seguiram em procissão até a Capela da Casa de Retiros, onde realizaram a oração final.




A Equipe de Animação Bíblico-Catequética agradece a participação de todas as coordenadoras e presbíteros que puderam estar no encontro, e pela espírito de acolhida com que todos se colocaram para vivenciar os ritos. Que a Mãe Aparecida interceda por todas as catequistas e catequizandos de nossa Arquidiocese e nos ajude a viver nossa missão de anunciar Jesus Cristo com alegria, coragem e esperança.


 










 


 


Fonte: Equipe de Animação Bíblico-Catequética

Equipe Arquidiocesana de Catequese

Equipe Arquidiocesana de Catequese

A Equipe Arquidiocesana de Catequese é formada por leigos e religiosos que, além de coordenar os processos de catequese na Arquidiocese, se responsabilizam pela Página Catequética - artigo publicado mensalmente no Jornal Presença Arquidiocesana e replicado nesta seção.

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