Arquidiocese de Passo Fundo
 
 
FORMAÇÕES
14.Ago - Semana nacional da família - 2023
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Semana nacional da família - 2023

 


Família, fonte das vocações – redescoberta da família como espaço do encontro com o Senhor, lugar sagrado – encontramos o Senhor no falar das coisas da vida, nas Escrituras, no pão partilhado. Assim, podemos dizer: na família arde o nosso coração!


Corações ardentes, pés a caminho – ano vocacional e a formação da cultura vocacional – para que as pessoas respondam ao chamado de Deus a um projeto de vida – ministérios ordenados, vida religiosa consagrada, leigos fiéis na comunidade e na sociedade e, como é o propósito, para a família.


Como ser fonte das vocações – a formação na família para a integralidade do ser humano: relações humanas e afetivas – como nos entendemos nos processos de humanização. Intelectual – como nos entendemos diante da busca pelos conhecimentos. Religiosa – como nos entendemos diante do mistério de Deus em nossa vida. Fraternidade – como nos entendemos no mundo de irmãos. Profissional e econômica – como nos entendemos participantes da transformação do mundo, realizados pessoalmente e tendo as necessidades básicas saciadas.


Canção da família


Que nenhuma família comece em qualquer de repente – o que seria começar de repente?  A necessária liberdade para o projeto família – família que começa de repente tem sérios riscos de não dar certo.


Que nenhuma família termine por falta de amor – O que é o amor? Jesus diz: amai-vos uns aos outros como eu vos amei;  1 Jo nos diz que Deus nos amou primeiro.  E Paulo a Cor diz: amor é paciente, prestativo, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O que seria a falta do amor?


Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente – a cultura da infidelidade, da superioridade de gênero, a imagem do outro que o casal é portador: serão uma só carne...


E que nada no mundo separe um casal sonhador – a facilidade de romper vínculos... quando o casamento é só contrato, se desfaz rápido. E como está difundida a imagem da superficialidade...


Que nenhuma família se abrigue de baixo da ponte – situação social que atinge tantas famílias que é a pobreza. Casas imensas erguidas por ai, enquanto muitos estão perdendo a dignidade da moradia, as ocupações irregulares das favelas, ficar a mercê do tráfico e do poder das milicias...


Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois – existe interferência externa na família hoje? A maior interferência hoje está nas nossas mãos...


Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte – Jesus é aquele que veio trazer a possibilidade de sonhar – Reino de Deus é devolver as pessoas a possibilidade de sonharem. Mas o pecado que existe no mundo fecha o horizonte das famílias: futuro, felicidade, realização... basta ver que o errado é o certo...


Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois – a sequencia da vida familiar sempre tem em vista esta abertura ao futuro – próprio da família os filhos – abertura a vida, ao futuro, a geração da vida. Quando não é assim, se interrompe com a possibilidade do depois... Quando o casal coloca projetos pessoais a frente do familiar como emprego, formação acadêmica... dinheiro...


Que marido e mulher tenham força de amar sem medida – Pensemos na cruz como loucura para uns, escândalo para outros. O amor de um casal, em certa forma também é uma loucura. Amar sem medidas todos os dias... o cuidado que muitos dão aos esposos na doença, na velhice...


Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão – o nome de Deus é misericórdia diz o papa Francisco, e Deus não se cansa de perdoar. Jesus ensinou perdoar 70x7... Mas também é necessário pedir perdão, reconhecer a palavra, o gesto, o olhar, o pecado..


Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida – formação integral da família para a vocação. Não criem filhos para a riqueza econômica. Isso é ilusão. Criem filhos para serem tementes a Deus e pessoas boas.


Que a família celebre a partilha do abraço e do pão – celebrar em família – o domingo como dia do Senhor e da família – da celebração familiar da vida, do encontro, da convivência, do descanso... mas também da comunidade, da oração e da celebração, da convivência social...


Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos – traição é um grande mal que atinge casais. É romper com um vínculo sagrado. E o pior que é tido como exemplo moral a pessoas que tem essa postura...


Que o ciúmes não mate a certeza do amor entre os dois – a porta de muitos problemas para os casais que é o ciúmes... quantos casos de assassinato em famílias por causa do ciúme, por acreditarem em fofocas, por levarem em conta a opinião externa e não confiarem na sua face sagrada. O ciúmes tem criado tanto mal para as famílias...


Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois – a esperança que a família é portadora: ser experiência do céu, da eternidade, do já e ainda não do Reino de Deus.


Que a família comece e termine sabendo onde vai – quem conduz esse inicio e fim da estrada, qual é o GPS da família? Deus! Quando não é Ele, não se sabe como começar as coisas, elas já começam terminadas.


E que o homem carregue nos ombros a graça de um Pai - O amor à esposa tornada mãe e o amor aos filhos são para o homem o caminho natural para a compreensão e realização da paternidade. De modo especial onde as condições sociais e culturais constringem facilmente o pai a um certo desinteresse em relação à família ou de qualquer forma a uma menor presença na obra educativa, é necessário ser-se solícito para que se recupere socialmente a convicção de que o lugar e a tarefa do pai na e pela família são de importância única e insubstituível(72). Como a experiência ensina, a ausência do pai provoca desequilíbrios psicológicos e morais e dificuldades notáveis nas relações familiares. O mesmo acontece também, em circunstâncias opostas, pela presença opressiva do pai, especialmente onde ainda se verifica o fenómeno do «machismo», ou seja, da superioridade abusiva das prerrogativas masculinas que humilham a mulher e inibem o desenvolvimento de relações familiares sadias. Papa João Paulo II


Que a mulher seja um céu de ternura, conchego e calor - Nós não somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe. Não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães.” as mães transmitem também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, está inscrito o valor da fé na vida de um ser humano. “Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo.” Papa Francisco


E que os filhos conheçam a força que brota do amor – Quem mais nos ensina isso é Jesus pois toda a sua força para a missão veio do amor que experimentou de Deus, mas também do lar de Nazaré.


Três desafios para a semana da família


Rezar em família


O altar sagrado


Abençoar!


 


PADRE MATEUS DANIELI

PADRE MATEUS DANIELI

Pe. Mateus Danieli - Pároco da Paróquia Nosso Senhor Bom Jesus de Carazinho

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