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Ano da Misericórdia

Ano da Misericórdia

O Concílio Vaticano II, concluído há 50 anos, incentiva a Igreja a continuar a “medicina da misericórdia” de João XXIII

O Concílio Vaticano II, concluído há 50 anos, incentiva a Igreja a continuar a “medicina da misericórdia” de João XXIII ao “jubileu da misericórdia” do Papa Francisco.

O Papa Francisco, através da Bula de instituição do Jubileu da Misericórdia, promulga “O Ano Santo”, como também é chamado, que inicia no próximo dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição e prosseguirá até 20 de dezembro de 2016, festa de Cristo Rei.

Francisco visa reconstruir uma Igreja aberta ao mundo. “Um pouco de Misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo”. Vale a pena ler a Bula. Os santos sabem que Verdade, Misericórdia e Justiça são inseparáveis e que são a mais bela fotografia de Deus, que é a Verdade, a Misericórdia e a Justiça.

Um coração duro não é a Verdade, nem tem Misericórdia e nem tem Justiça. Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai.

Já no Antigo Testamento, Deus se revela como misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel (Ex. 34,6). O Salmista também não cansa de repetir: “Porque eterna é sua misericórdia”. A mesma ideia está confirmada em Paulo: “O Pai é rico em misericórdia” (Ef. 2,4). Em Mateus 5,7 encontramos “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. São João tão bem dignifica dizendo “DEUS É AMOR”.

O Papa propõe viver a Misericórdia segundo o exemplo do Pai, que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor sem medidas. Francisco ainda recomenda voltar-se às periferias existenciais para curar as feridas dos caídos e aliviá-las com o óleo da consolação e enfaixá-las com a Misericórdia.

O ano da misericórdia é intenso. Que a Quaresma seja tempo forte na orientação das comunidades sobre o sentido cristão do jejum e da penitência, na oração e na caridade, todos vivendo o Jubileu da Misericórdia.

Nos dias 12 e 13 de dezembro, em sintonia com a Porta da Misericórdia da Basílica de São Pedro, do Vaticano, com a Porta de nossa Catedral, todas as portas de nossas paróquias (matrizes e comunidades) se abram para que o povo em caminhada e em unidade, possa entrar, dando início ao ANO SANTO – ANO DA MISERICÓRDIA. O povo também é conclamado celebrar o dia da Misericórdia, no dia 3 de abril de 2016, para vivenciar através da peregrinação, oração, reflexão, confissão e Eucaristia, a Festa da Divina Misericórdia.

Durante o ano, Visando as Indulgências permanece o símbolo da Porta da Catedral, sinal de unidade das comunidades diocesanas, para a qual todos são conclamados a se dirigirem e também o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida. A porta do templo material simboliza a porta do coração. Quando esta se abre, expulsa-se tudo o que não presta, para dar entrada a permanecer somente a Misericórdia. A Misericórdia de Deus que deve ser a misericórdia dos homens. Como diz o profeta Ezequiel: arrancar o coração de pedra e substituí-lo por um coração de carne, sensível, cheio de amor e de paz.

Para auxiliar o ano da Misericórdia, mesmo na obtenção da indulgência plenária, as sugestões que aparecem podem significar muito como: Profunda vivência do Advento e da Quaresma, a confissão sacramental, a Eucaristia, rezar pelo Papa, retiro espiritual em todas as comunidades, noites de adoração, perdão pessoal e comunitário, superar a corrupção, reconciliação, peregrinações, intensificar a oração, peregrinação de Nossa Senhora Aparecida em todas as comunidades, evangelizando com a Arquidiocese de Passo Fundo no Plano Arquidiocesano de Pastoral, nos sacramentos da iniciação à vida cristã, jejum, penitência, ir ao encontro dos sofredores: idosos, enfermos (sacramento da Unção), dos presos, drogados, Campanha da Fraternidade ecumênica, Terço dos Homens… A criatividade em cada paróquia dinamiza a consciência do Povo de Deus.

A misericórdia pede que:

  • diante de tantas tristezas, angústias, suicídios, homicídios, de tantos rostos ensanguentados – SER VERÔNICA
  • Diante de tantos caídos pelo caminho – SER SAMARITANO
  • Diante de tantas cruzes – SER CIRINEU
  • Diante de tantas travessias perigosas – SER CRISTÓFOLO
  • Diante de tantos filhos pródigos – SER PAI MISERICORDIOSO
  • Diante de tantos pecados, no arrependimento – SER MARIA MADALENA

BUSCAR A OVELHA ENTRELAÇADA NOS ESPINHOS – SER E PROMOVER A MISERICÓRDIA – SER E PROMOVER O PERDÃO – SER E PROMOVER A PAZ – SER JESUS.

Que durante o ano da misericórdia, em forma de novena, possamos refletir e colocar em prática os temas que seguem:

  • SER MISERICORDIOSO É ALIMENTAR – dar de comer aos famintos
  • SER MISERICORDIOSO É ACOLHER – acolher os migrantes
  • SER MISERICORDIOSO É VISITAR – visitar os enfermos – os encarcerados
  • SER MISERICORDIOSO É ACONSELHAR – aconselhar os duvidosos
  • SER MISERICORDIOSO É EDUCAR – ensinar os ignorantes
  • SER MISERICORDIOSO É PERDOAR – perdoar as ofensas
  • SER MISERICORDIOSO É CONSOLAR – consolar dos aflitos
  • SER MISERICORDIOSO É REZAR – rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos
  • SER MISERICORDIOSO É CUIDAR – dar de beber aos que tem sede, vestir os nus, sepultar os mortos.

Com Misericórdia,

Dom Paulo De Conto

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