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Ousar à Ludicidade!

Ousar à Ludicidade!

  A alegria compõe uma face interessante da experiência e vivência juvenil. A juventude, a seu tempo, é alegre! Traz

 

A alegria compõe uma face interessante da experiência e vivência juvenil. A juventude, a seu tempo, é alegre! Traz em sua aljava feromônios mensageiros à vida de graça e pleno significado. A alegria torna-se contagiante na alteridade de ações, sejam lúdicas ou carregadas de motivação à seguir, testemunhar, com vértice vocativo.

Edificar-se, enquanto humano, alegre e saudável, implica leveza às responsabilidades de tal modo que o agir social torne-se, para além de eficaz e essencial, agradável ao existir. Tomás de Aquino dizia que “o brincar é necessário para a vida humana (e para uma vida humana)”.

O vocábulo “lúdico” proveniente do latim “ludus” refere-se, originalmente, ao brincar não-verbal, mas por ação. O ato de executar atividades, com certa metodologia, lógica e finalidade, compõe o brincar que, por despertar entusiasmo, traz consigo a dimensão lúdica, recreativa, alegre, etc. Há, inclusive, diversas atividades educativas marcadas pela ludicidade que engrandecem e qualificam aprendizados.

Tomás de Aquino reflete acerca do brincar no Comentário à Ética de Aristóteles (IV,16) e também na Suma Teológica (II-II), apontando que toda pessoa, assim como tem necessidade de repouso corporal para restabelecer-se, pois, sendo suas forças físicas limitadas, não pode trabalhar ininterruptamente, da mesma forma, precisa de repouso para a alma, o que lhe é proporcionável via o brincar.

Consciente da necessidade do brincar, à existência socioeclesial do ser humano, Tomás de Aquino, ademais, indica três precauções importantes: 1. “Evitar brincadeiras que envolvam agir ou falar torpe ou nocivo; 2. Não se deixar envolver tão desenfreadamente pelo brincar a ponto de perder a gravidade da alma. E aplica ao adulto o mesmo critério do brincar que se impõe às crianças: ‘não permitimos às crianças toda espécie de brincadeiras, mas só as que não sejam moralmente más’; 3. Cuidar de que sejam adequados o momento (‘brincadeira tem hora!’), o lugar (‘aqui não é lugar de brincadeira!’) e as pessoas envolvidas”.

Há que se refletir, mesmo de forma branda, que à sanidade integral humana é imprescindível repousar e sorrir, não é verdade? A sagrada escritura recorda que, após retornar da ação apostólica, os discípulos eufóricos, compartilham tudo o que havia sido realizado e Jesus lhes convida à descansar (Mc 6,30-34). À eficácia do agir é fundamental um tempo de serenidade fecunda, o reabastecer, e àquela força vivificante, como a vibrar o existir. Há brincadeiras, outrossim, que demonstram tamanha eficácia ao bem estar juvenil que causam prazer coletivo e fervor missionário. Ousar à ludicidade ao evangelizar é-nos chamado à eficaz “Alegria do Evangelho” com a juventude!

 

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