Finalizou na noite de terça-feira, 22 de agosto, o II Seminário Nacional de Teologia Pastoral da Itepa Faculdades, que abordou
pergunta era “como falar de Deus com o homem moderno?”. O Concílio leva-nos a contemplar Deus na história, como contraponto à uma teologia essencialista e abstrata. Medellin traduz, por assim dizer, o Vaticano II para a América latina, porém, agora a questão é “como falar de Deus neste contexto latino-americano marcado pela opressão, exploração, miséria, pobreza?”. Percebeu-se que esta opressão era resultado de séculos de submissão econômica, política, cultural e religiosa. Como falar da misericórdia de Deus neste contexto? Esta realidade latino-americana é refletida na chamadas Teologias da Libertação. É deste contexto que surgirá o Papa Francisco. Jorge Mario Bergoglio foi formado no “caldo teológico do Vaticano II” e, por isso, pensa “a partir dos sinais dos tempos”. Sua eclesiologia busca: 1) uma “Igreja em saída”, ou seja, que coloque a sua força e energia não a serviço de si mesma, mas para a missão, a meta, o anúncio do Evangelho; uma Igreja que vai para as periferias, pois das “periferias se vê melhor a realidade”; 2) uma Igreja misericordiosa, ou seja, que tenha o olhar de Jesus Cristo. Ele não olha para o mundo com um olhar de condenação, mas de compaixão. A Igreja não deve colocar limites para a misericórdia de Deus, sendo alfândega da graça; 3) uma Igreja sinodal, ou seja, que a nossa identidade batismal é mais importante do que as outras diferenças e todo o poder deve ser um serviço. Toda a organização da Igreja é para servir o mundo, a humanidade e à comunidade eclesial. A Assembleia Eclesial Latino-Americana não nos trouxe um documento, mas “Desafios” ligados às periferias da comunidade eclesial e da sociedade. Entre eles, que a Igreja precisa descentralizar-se, não pode se ensimesmar, não pode continuar vítima do clericalismo, mas assumir a lógica do “serviço”; contemplar Deus nas periferias; dialogar com a realidade a partir da identidade de discípulos missionários de Jesus de Nazaré.
muito, mas manter os pés no chão. O perigo é entrar na lógica do pelagianismo, ou seja, achar que tudo depende de nós… Afirmou que a grandeza de todo o processo sinodal é o próprio processo, a participação. Muitos frutos do Concílio se tornaram realidade, entre eles a sinodalidade e o Papa Francisco traz de volta a temática colocando-a no primeiro plano. Entre os desafios, destacou que estão o de conciliar a verdade e a misericórdia; nutrir-se da liturgia; o diálogo com espírito. Para isto, é preciso uma sadia teologia e valorizar as instâncias de participação, missão e comunhão. Transformar as ideias em ações concretas (praticar as Diretrizes da CNBB e os Planos de Pastoral).Acompanhe a liturgia diária e reflexões da arquidiocese.
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