Catequistas do Batismo se reúnem na Casa de Retiros da Arquidiocese de Passo Fundo para aprofundar a missão evangelizadora e fortalecer o caminho da Iniciação à Vida Cristã
No dia 7 de junho, a Casa de Retiros da Arquidiocese de Passo Fundo foi palco de um importante momento de formação voltado às catequistas do Batismo. A atividade aprofundou a compreensão do Batismo como porta de entrada da vida cristã e refletiu sobre a missão evangelizadora de quem atua na Catequese Batismal.
A formação teve início com uma reflexão conduzida por Dom Rodolfo, que retomou a importância do Batismo na história da Igreja e o caminho feito na Arquidiocese, destacando os frutos do Concílio Vaticano II na redescoberta da vocação laical e do protagonismo dos leigos.
A Equipe de Liturgia conduziu um momento orante marcado pela simbologia do Batismo, que ajudaram os participantes a vivenciar a beleza e profundidade do rito batismal.
O Pe. Eberson Fontana apresentou o perfil do catequista do Batismo, ressaltando que sua vocação nasce do próprio Povo de Deus. “O catequista é testemunha de fé e guardião da memória de Deus”, afirmou. Segundo ele, a missão catequética exige abertura à verdade sobre a pessoa humana, capacidade de mediar a experiência entre a vida e a liturgia, e sensibilidade para conduzir ao mistério da fé.
O Pe. Ari Antonio dos Reis abordou o perfil dos participantes da Catequese Batismal, refletindo sobre as diferentes motivações que levam pais e padrinhos a buscar o Sacramento. Em muitos casos, o Batismo é visto como uma obrigação ou como parte natural do nascimento da criança. “Nosso papel é ajudar a transformar essa motivação inicial em um verdadeiro caminho de fé”, destacou. Os dados revelam que, mesmo diante da pluralidade de ofertas religiosas, mais de 3.100 batizados aconteceram nas 53 paróquias da Arquidiocese no ano passado, demonstrando a confiança da população no trabalho da Igreja.
A Ir. Silvania Golfetto e o Pe. Claudir Pressi conduziram a reflexão sobre o ambiente da Catequese Batismal, enfatizando que a preparação do espaço deve favorecer a vivência mistagógica e a interiorização da mensagem cristã. “A catequese não é apenas transmitir conteúdos, mas ajudar as pessoas a fazerem uma experiência do mistério de Cristo, a partir dos sentidos e da simbologia”, apontaram.
Ao final, foram feitos encaminhamentos pastorais, com destaque para a realização de encontros por áreas pastorais, a retomada dos materiais arquidiocesanos e a necessidade de se manter combinações claras entre paróquias, catequistas e presbíteros. Dom Rodolfo e Pe. Ari reforçaram que a formação continuada é essencial e que o pároco deve garantir a integração da catequese com a liturgia e a caridade, em vista de uma comunidade cada vez mais comprometida com o Evangelho.
O encontro foi marcado por espiritualidade, partilha e fortalecimento da missão. A formação das catequistas do Batismo não apenas oferece subsídios teológicos e pastorais, mas reacende a chama da vocação de anunciar a Boa-Nova de Cristo, com alegria, fé e compromisso com a vida da Igreja.