Na noite do dia 26 de novembro, realizou-se, de forma on-line, o encontro das Pessoas Referenciais Paroquiais para a implementação do Documento “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão”. O encontro iniciou com um momento de oração, conduzido em espírito de escuta, comunhão e esperança.
O encontro teve como um dos objetivos promover uma troca de experiências de como foram os estudos do Documento Final, realizados pelas Equipes Sinodais nas paróquias e, refletir sobre as Pistas de Implementação do Sínodo, encaminhadas pela Secretária Geral do Sínodo.
Avaliação Geral das Experiências dos Grupos
A partilha das experiências revelou a beleza do processo, tanto em seus frutos quanto em seus desafios. O Pe. Ari Antonio dos Reis, integrante da Equipe Arquidiocesana para o Sínodo e Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, fez um aprofundamento, destacando elementos comuns presentes e incentivando a continuidade do processo sinodal.
A partilha evidenciou um movimento bonito de empenho no processo sinodal, com grande diversidade de realidades e ritmos. Apesar das especificidades de cada Equipe Sinodal, alguns pontos se repetiram e ajudam a compreender o momento vivido na Arquidiocese:
- Reestruturação das equipes
As Equipes foram reorganizadas. Isto havia sido orientado na última reunião. Esta reorganização se deu por orientação da Secretaria Geral do Sínodo e da Equipe Arquidiocesana para o Sínodo.
Na Equipe Sinodal fazem parte lideranças leigas, presbíteros e diáconos. A reestruturação se fez necessária tendo em vista o desafio de coordenar a implementação do Documento. Também porque participantes das, então, Equipes de Escuta faleceram ou tiveram que se afastar.
- Nova perspectiva eclesial
O estudo do Documento Sinodal tem apresentado uma visão renovada para os participantes, estimulado o discernimento e o aprofundamento pastoral, desenvolvido um olhar crítico, lúcido, e não ingênuo, sobre a vida de comunidade, ajudando a identificar aspectos pouco sinodais ainda presentes.
- Aprofundamento do Documento
Os grupos destacaram que o Documento é apresentado de maneira acessível e ao mesmo tempo profunda; que cada capítulo “descortina um universo”, abrindo horizontes para reflexão e conversão pastoral.
- Oração e celebração
A oração permanece como elemento central, mantendo viva a chama espiritual que sustenta o processo.
- Incidência do estudo na vida pastoral
Há um reconhecimento crescente de que o conteúdo estudado já está influenciando a dinâmica comunitária, mas que precisa alcançar mais fortemente a Arquidiocese como um todo.
Desafios identificados
O encontro também apontou desafios tais como: aumentar a incidência do processo nas comunidades e paróquias, sempre partindo da base; garantir que o Sínodo não seja apenas mais uma atividade, mas uma prioridade que inspira toda a vida da paróquia.
Na sequência, Pe. Ivanir Antonio Rampon, Referencial Arquidiocesano para o Sínodo, e o Pe. Tiago André Guimaraes, integrante da Equipe Arquidiocesana para o Sínodo, apresentaram e refletiram sobre as sugestões da Secretaria Geral do Sínodo para a fase de implementação. Citaram as responsabilidades específicas de cada agente de implementação: o Povo de Deus; o bispo, os presbíteros e os diáconos; os organismos de participação, os agrupamentos de Igreja, as Equipes Sinodais…
Estudo do Documento nas Paróquias
No dia 19 de março, dia de São José, Padroeiro da Igreja Universal, acontecerá nas Paróquias um estudo do Documento Final. Nesta data, as Equipes Sinodais serão responsáveis por realizar um estudo com o Povo de Deus. A atividade pretende fortalecer a unidade no caminho sinodal e ampliar a incidência do processo nas bases. A Equipe Arquidiocesana do Sínodo enviará, em dezembro, orientações para auxiliar na preparação deste encontro.
Pe. Ivanir Antonio Rampon – Referencial Arquidiocesano para o Sínodo